Motoristas confirmam greve do transporte coletivo em Goiânia e Região Metropolitana

Empresas alegam que só podem reajustar o salário dos funcionários se a tarifa de ônibus aumentar

Paloma M. Carvalho
Por Paloma M. Carvalho
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Motoristas e funcionários do transporte coletivo de Goiânia e Região Metropolitana decidiram em assembleia realizada no último domingo, 7, aprovar a greve da categoria. A paralisação terá início no dia 15 de maio e não tem previsão para acabar.

Os trabalhadores reivindicam por reajuste de 10% do salário e 25% do vale alimentação. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Estado de Goiás (Sindittransporte), Alberto Magno Borges, a greve foi necessária devido à falta de propostas por parte das empressas concessionárias para o reajuste do salário.

Magno Borges esclarece que as empresas alegam que não têm condições financeiras de corrigir o salário de seus funcionários sem aumentar a tarifa de ônibus para R$ 4 (hoje a viagem custa R$ 3,70).

O aumento da passagem, por sua vez, está sendo discutido no Ministério Público de Goiás em ação da promotora Leila Maria de Oliveira, que condiciona o reajuste tarifário à melhoria do serviço prestado e cumprimento do contrato de concessão pelas empresas de ônibus.

Dos 4,5 mil trabalhadores que atuam no transporte coletivo de Goiânia e Região, 3,5 mil são motoristas.