No fim da tarde desta quarta-feira (12), O Ministério Público Estadual de Goiás protocolou o pedido de prisão preventiva do médium João de Deus após denúncias de abuso sexual em várias mulheres durante tratamentos espirituais, em Abadiânia, interior de Goiás.

Mais de 200 mulheres denunciaram o médium ao MP-GO alegando terem sido vítimas durante atendimentos na cidade de Abadiânia.

O protocolo foi feito pelos promotores Luciano Miranda e Patrícia Otoni, na promotoria de Abadiânia.

Alberto Toron, advogado do médium disse que ainda não foi informado: “Eu fui informado apenas pela imprensa, não recebi qualquer comunicação oficial, não conheço o teor do suposto pedido e, portanto, a única coisa que posso dizer é que o João de Deus voltou para Abadiânia e está à disposição da Justiça, como sempre esteve. Não me parece que haja qualquer necessidade da decretação da prisão preventiva. Por hora, é tudo que eu posso dizer”, afirmou ao g1 no final desta tarde.

Nesta manhã, João de Deus negou as denúcias e disse que era inocente.

Na manhã desta quarta-feira, João de Deus compareceu à Casa Dom Inácio de Loyola,  pela primeira vez desde que as denúncias vieram à tona em uma reportagem no programa do Bial na Globo. Durante os poucos minutos que ficou no local, ele disse que era inocente e que confiava na Justiça de Deus e dos homens.