Maju Coutinho será a primeira mulher negra a apresentar o Jornal Nacional

A garota do tempo do JN conquistou o público e a direção da emissora pela competência e simpatia

Redação Curta Mais
Por Redação Curta Mais
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A jornalista Maria Júlia Coutinho vai apresentar o “Jornal Nacional”, da Globo, no próximo sábado (16). A garota do tempo do JN conquistou o público e a direção da emissora pela competência e simpatia com elogios ao vivo do próprio William Bonner, apresentador e editor chefe do JN. Maju já foi âncora da emissora aos sábados, mas do “Jornal Hoje” e recebeu muitos elogios durante a cobertura da tragédia em Brumadinho (MG), quando comandou as transmissões ao vivo durante horas seguidas na bancada do plantão da Globo.

Ao se confirmar a informação, Maju será a primeira mulher negra a assumir a bancada do principal telejornal do país. A informação foi publicada primeiramente pela jornalista Patrícia Kogut e confirmada por fontes da emissora à coluna NaTelinha, do UOL.

William Bonner confirma Maju Coutinho como apresentadora do Jornal Nacional

Mesmo sendo um dos mais longevos da TV brasileira – completa 50 anos em 2019 -, o noticiário produz mais um fato inédito. Vale lembrar que, em seus primórdios e, por muitos anos, o “Jornal Nacional” foi apresentado por uma dupla de homens: Cid Moreira e Sérgio Chapelin. A primeira mulher a apresentar o “JN” não tardou, mas como substituta. Foi Márcia Mendes que esteve na bancada do programa em 8 de março de 1972, numa homenagem ao Dia Internacional da Mulher.

Já a primeira âncora mulher do programa foi Valéria Monteiro, que assumiu as funções no ano de 1992 e permaneceu à frente da atração até meados de 1993. Desde 1996 o “JN” tem uma dupla formada por homem e mulher como titulares da atração. Em termos de representatividade, a primeira mulher negra a aparecer no noticiário foi Glória Maria, como repórter em um link, em 1977. O primeiro homem negro a apresentar o “Jornal Nacional” ocorreu em 2002. Heraldo Pereira entrou no time de substitutos do programa e participa do rodízio desde então. Ou seja, são 17 anos de diferença para a primeira mulher negra na bancada.

Foto: Divulgação Globo