Greve dos Caminhoneiros: Movimento segue sendo dividido em relação à uma nova paralisação

Foi organizada uma nova greve dos caminhoneiros nesta manhã, porém, muitos seguem com dúvida se participam ou não

Hérica Bianchi
Por Hérica Bianchi
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Nesta segunda – feira (16) iniciou pela manhã uma ameaça de nova greve de caminhoneiros pelo país, pois, segundo eles a classe está sendo alvo de interesses políticos. A mobilização começou á partir de grupos de conversação na internet à algumas semanas e segue com o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logísticas (CNTTL) e da instituição ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Segundo o caminhoneiro que pleiteia as mobilizações pelo país, Wallace Landim, apelidado por Chorão, “o que estão querendo é usar o transportador como massa de manobra para um movimento político”, afirmou. E segundo Landim, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), firmou compromisso com a classe para a publicação de um novo código Identificador de Operações de Transportes (Ciot) nesta Terça-feira (17). A nova ferramenta será utilizada como um modelo fiscal de empresas para punir quem está contratando a classe dos caminhoneiros com valores abaixo da cotação mínima, estipulada na tabela de frete. As reivindicações são para o piso mínimo do frete, com aumento entre 14% e 18%, e o reajuste do preço do Diesel.

O Presidente da CUT Sandro Cezar se manifestou em Redes Sociais em vídeo: “Estão tentando desvirtuar o movimento dos caminhoneiros com essa história de que se trata de um movimento político. Quem faz isso tenta ‘desmobilizar’ a classe. é covarde”, afirmou.

Para cessar a greve no governo passado, foi instituído uma tabela mínima de preços do frete veiculado no Brasil, porém, a indústria ainda reclama do mecanismo que ficou razoável para ambas as partes. As indústrias avaliam que a medida prejudica os negócios. Chorão concorda que precisam ser avaliadas as questões, mas diz que não é momento de greve: “Se não tivermos nosso pedidos atendidos, serei o primeiro a ir para as ruas e puxar as mobilizações. Mas não estamos nesse momento. É preciso olhar para as coisas com seriedade e não entrar em movimentos que nunca representaram os caminhoneiros”, afirmou.

Em vídeo o Presidente Bolsonaro se pronunciou a favor da classe trabalhadora dos caminhoneiros. Veja a seguir:

 

 

Foto de capa: Estadão

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