No início do mês, o Palácio do Planalto acatou a segunda mudança de data para o Horário de Verão a pedido do Ministério da Educação devido a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos dois primeiros domingos de novembro, 4 e 11. Trocaram a data do início do Horário de Verão do dia 4 de novembro, para o dia 18.

O ministro da Educação, Rossieli Soares, chegou a comemorar a mudança de data na página dele no Facebook. Em 3 de outubro, ele escreveu: “Candidatos terão mais tranquilidade para fazer as provas! Caso o horário de verão iniciasse no primeiro dia de provas do Enem, como estava previsto, muito provavelmente acarretaria em prejuízos aos participantes”.

Hoje, 15 de outubro, após pressões de companhias aéreas, Michel Temer voltou atrás de sua decisão e manteve para o dia 4 de novembro o início da mudança de horário. A primeira vez foi por causa do segundo turno das eleições.

A mudança do início do horário de verão de 4 para 18 de novembro foi criticada pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que representa as maiores empresas áreas do Brasil. A entidade argumentou que a mudança poderia levar passageiros que compraram passagens com antecedência a perderem seus voos. Segundo a associação, cerca de 42 mil voos poderiam ser afetados e pelo menos 3 milhões de passageiros seriam prejudicados.