Foragido é encontrado em casinha de cachorro depois de postar foto dizendo ‘nem polícia localiza’

Considerado suspeito de ser líder de uma organização criminosa, Rodrigo Moura foi preso pela Polícia Civil depois de fazer uma 'brincadeira' em rede social

Júlia Marreto
Por Júlia Marreto
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No início do ano passado, após receber informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) sobre 51 ocorrências de roubo de carretas carregadas de combustíveis com muitas semelhanças, a Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar), começou a investigar o caso. Dando início a Operação Líquido Dourado. À época, 15 pessoas foram presas.

Os supostos roubos, ocorridos em Goiás, os motoristas repassavam o combustível para receptadores e, então, registravam a ocorrência como se realmente tivessem sido roubados.

No dia 10 de janeiro deste ano, fora deflagrada a segunda fase da operação. Um dos líderes do esquema, o empresário José Leonardo Borges, dono de postos de combustíveis, fora preso na ocasião. De acordo com a Assessoria de Imprensa da Polícia Civil, “o empresário e família ostentavam uma vida de luxo, com um patrimônio de R$ 3,5 milhões.”

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Divulgação/Polícia Civil

Um segundo líder, Rodrigo Rezende de Moura (39), fora considerado foragido, após uma postagem em suas redes sociais, enquanto estava no litoral, na qual dizia “nem polícia localiza”. Para Alexandre Bruno, delegado titular da especializada, a atitude de Moura fora uma “afronta ao trabalho da polícia”.

Na manhã desta sexta-feira (19), Rodrigo foi encontrado pela Decar dentro de uma casinha de cachorro, em um imóvel no setor Jardim Novo Mundo, em Goiânia.

Capa: Divulgação / Polícia Civil