Festival em Goiânia terá sessões de cinema com orquestra ao vivo neste fim de semana

O encerramento do Festival Fronteira ainda premiará os melhores curtas e longas-metragens segundo os júri

Caio Miranda
Por Caio Miranda
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Realizado pela Barroca Filmes, o IV Fronteira – Festival Internacional do Filme Documentário e Experimental realiza neste sábado a premiação dos melhores curtas e longas-metragens segundo o júri oficial e o júri jovem.

Ao todo, oito longas e 18 curtas-metragens de 20 países integrantes das mostras competitivas concorrem aos prêmios de Melhor Filme e Prêmio Especial do Júri em cada categoria.

As atividades do último dia de festival começam às 14h30, quando a Onomatorquestra, grupo conduzido pelo professor do curso de Cinema e Audiovisual do IF Goiás Guile Martins, sonoriza ao vivo os filmes ‘Em Terra’ e ‘Estudo em Coreografia para a Câmera’, ambos e Maya Deren, e ‘Caminho dos Gigantes’, de Alois di Leo.

Às 16h, ocorre a exibição especial do longa ‘Baixo Centro’, de Ewerton Belico. E às 17h40, os filmes goianos ‘Família S2′, de João Henrique Pacheco, K’ris Bronze’, de Larry Sullivan; ‘Sr. Raposo’, de Daniel Nolasco; ‘Wide Awake’, de Rafael de Almeida; ‘Estou na Cachoeira’, de Lucas Matheus; e ‘Diriti de Bdé Buré’, de Silvana Belini serão exibidos na mostra especial Cadmo e o Dragão, seguida de debate com seus realizadores e representantes.

O IV Fronteira promove ainda três sessões extras com acessibilidade do filme ‘Diários de Classe’, primeiro longa-metragem de Maria Carolina da Silva e Igor Souza, no domingo, 22 de abril, no Lumière Banana. A sessão das 15h conta com legendas descritivas; a das 17h, com audiodescrição; e a das 19h, com tradução em libras. O filme revela a história de uma mãe encarcerada por tráfico de drogas, uma empregada doméstica e uma jovem trans. Três mulheres que são diferentes em quase tudo, mas há algo que as une. Estudando em salas de aula de alfabetização para adultos, suas histórias nos fazem refletir: 130 anos depois da abolição, quais são as novas faces da escravidão?

Imagem de capa meramente ilustrativa

Confira a programação do último dia do Festival Fronteira

14h30 – SESSÃO ESPECIAL COM ACOMPANHAMENTO DA ONOMATORQUESTRA (LIVRE)

Introdução

Em Terra (At Land), Maya Deren (EUA, 1946, 15’)
Silenciosamente, uma mulher acorda em uma praia enquanto as marés seguem ao contrário. Sua paisagem de sonhos se desdobra quando ela tenta localizar uma peça de xadrez viajando da praia para uma festa em uma estrada rural e depois de volta.

Estudo em Coreografia para a Câmera (A Study in Coreography for Camera), Maya Deren (EUA, 1946, 4’)
Um homem dança em vários locais, editado para ter um efeito fluente.

Caminho dos Gigantes, Alois de Leo (Brasil, 2016, 12’)
Em uma floresta de árvores gigantes, Oquirá uma menina indígena de seis anos, vai desafiar o seu destino e entender o ciclo da vida.

16h – EXIBIÇÃO ESPECIAL (14 ANOS)

Baixo Centro, Ewerton Belico (Brasil, 2018, 80’)
Nos fragmentos de uma noite sem fim, Robert e Teresa se encontram, se conhecem e se separam pela força da opressão e pela ameaça da morte e da desaparição que se insinua continuamente. Circundados por Djamba, Gu e Luísa, a noite sugere encontros, êxtase, memórias da catástrofe e promessa irrealizada de felicidade. As sombras do amor em uma cidade que desmorona.

17h40 – CADMO E O DRAGÃO (18 ANOS)

Família S2, João Henrique Pacheco (Brasil, 2017, 6’)

Através do fluxo de fotos, memes, vídeos e mensagens de voz, o cotidiano monossilábico das pessoas que compõem um grupo de Whatsapp é exposto, trazendo à tona seus preconceitos, crenças, posições políticas, valores e inúmeros “Bom Dia”.

Kris Bronze, Larry Sullivan (Brasil, 2018, 23’)
No dia 08 de março Kelly Cristina prepara uma festa só para mulheres.

Sr. Raposo, Daniel Nolasco (Brasil, 2018, 22’)
Em 1995 Acácio teve um sonho, ele andava de mãos dadas com um homem e uma mulher por um campo todo verde.

Wide Awake, Rafael de Almeida (Brasil, 2018, 7’)
Uma mulher hipnotizada tem um sonho futurista. É um sonho sobre o amor, viagens siderais e um ataque de robôs alienígenas, por meio de imagens de arquivo da televisão do futuro.

Estou na Cachoeira, Lucas Matheus (Brasil, 2017, 21’)
Um grupo de estudantes encontra Césio, um senhor que trabalha como guia turístico da Cachoeira e mata das Andorinhas. Do encontro, nasce um documentário sobre o homem que não é só um guia, mas sim, um guardião de um santuário encantado, onde está rodeado de mistérios.

Diriti de Bdé Buré, Silvana Belini (Brasil, 2018, 18’)
Diriti de Bdé Burê é um documentário etnobiográfico que trata da vida de uma indígena mestra ceramista que trabalha com a feitura da boneca Karajá e suas relações intraetnia numa perspectiva de continuidade da cultura, além da manutenção econômica.

*Debate com realizadores após a sessão

21h – SESSÃO DE ENCERRAMENTO (12 ANOS)
Arruína Teu Reino (Ruinas tu Reino), Pablo Escoto (México, 2016, 64’)
Uma peregrinação de pescadores atravessa o Golfo do México sob o céu da pátina histórica.


Local: Cinema Lumière Banana Shopping – Avenida Araguaia, n. 376, Centro, Goiânia 

Ingressos: R$8 inteira, R$ 4 meia e R$ 70 o passaporte para todas as sessões.

Mais infohttp://www.fronteirafestival.com

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