Estudante de 12 anos cria jogo para combater cyberbullying em Goiânia

Segundo a orientadora, o jogo tem o objetivo de conscientizar as pessoas a não praticarem o bullying no âmbito da internet, incentivar a criança a pedir ajuda aos pais, não dar muita atenção e confiar em si mesmo

Bianca Stephania Siarom
Por Bianca Stephania Siarom
8bda4bf6786f49725a8d8101cc13b89d

Em Goiânia, Álvaro Arruda Marques, de 12 anos, criou um jogo para combater o “cyberbullying”, uma espécie de assédio moral feito a partir de práticas consideradas hostis (via tecnologias da informação). Esse bullying virtual tem o intuito de ridicularizar, assediar e/ou perseguir alguém de forma exacerbada.

Para a criação do jogo, o estudante foi orientado pela instrutora Leylane Guimarães Luiz, do curso Game 3D, que ensina crianças a desenvolver jogos usando a ferramenta Alice. Álvaro aprendeu tudo na escola Happy Code, em Goiânia. Segundo a orientadora, o jogo tem o objetivo de conscientizar as pessoas a não praticarem o bullying no âmbito da internet, além de auxiliar dando soluções, como, por exemplo, pedir ajuda aos pais, não dar muita atenção e confiar em si mesmo.

Ao justificar o tema, Álvaro afirma que o cyberbullying pode prejudicar a pessoa pelo resto da vida. “É quando alguém te chama de gordo, magrelo, quatro olhos, etc. Isso não é legal e, portanto, devemos lutar para que não aconteça”, destaca. O game criado por ele é um quiz em 3D, que pode ser jogado pelo computador e é destinado a todos os públicos.

Em sua apresentação do projeto, chamada de Pitch, Álvaro descreve: “O meu jogo fala sobre uma menina que sofre cyberbullying por um grupo de meninas. Ela conta com a ajuda do pai para resolver o problema. Por isso elaborei um questionário de cyberbullying para conscientizas as pessoas”.

39b2c1b6b508320a1f31efd87246c01d.jpg