Doodle do Google homenageia o Dia da Mulher e com artista brasileira

Em todo o mundo foram selecionadas 12 artistas e uma delas é brasileira

Júlia Marreto
Por Júlia Marreto
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Quem já está familiarizado com os doodles do Google sabe que todos os dias a empresa homenageia ou celebra uma data diferente e especial. [Para quem não sabe, os ‘doodles’ são aquelas artes que aparecem quando abrimos a página inicial do Google Pesquisa.]

Amanhã, 8 de março é comemorado, internacionalmente, o Dia da Mulher, e o Google qproveitou a oportunidade para celebrar histórias e vozes de mulheres que vivem em diversos cantos do mundo. Foram selecionadas 12 mulheres artistas com diferentes vivências para compartilhar suas histórias em séries de narrativas visuais.

Especificamente, cada história representa um momento, uma pessoa ou evento que impactaram suas vidas enquanto mulheres. Cada artista conta uma história única, com temas universais, nos lembrando do quanto temos em comum. Segundo o Arquivo de Doodles, a empresa espera que essa combinando o poder das palvras com as imagens possa ajudar a dar mais vida a essas histórias, fazendo fluir sentimentos de compreensão, empatia e, claro, o espírito do dia.

Esse projeto tem sido uma incrível jornada para nós e temos sido movidos pela candura, intimidade e bravura das nossas contribuintes com suas histórias. Traduzir esses trabalhos para mais de 80 línguas e o compartilhar com uma audiência global significa muito para nós, e esperamos que os leitores se sintam tão inspirados quanto nos sentimos.

Artistas que contribuíram com o projeto:

Anna Haifisch com Nov 1989

Chihiro Takeuchi com Ages and Stages

Estelí Meza com My Aunt Blossoms 

Francesca Sanna com The Box 

Isuri com Arthi the Amazing 

Karabo Poppy Moletsane com Ntsoaki’s Victory 

Kaveri Gopalakrishnan com Up on the Roof 

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Philippa Rice com Trust 

Saffa Khan com Homeland 

Tillie Walden com Minutes 

Tunalaya Dunn com Inwards 

 

1 – Ao abrir a página do buscador aparecerá a seguinte imagem, então é só clicar no símbolo “play”. 

 

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2 – Ao clicar em play a seguinte imagem irá aparecer. Para conferir as historinhas é só clicar em um dos quadrinhos. 

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3 – Então a historinha será aberta, na primeira página da historinha aparecerá com o título e nome da autora. 

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4 – A barra na parte inferior da página mostra uma seta para a direita, “Próxima”, que, quando clicada, levará a segunda página da história. 

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5 – Outras opções são o ícone “Menu”, que quando clicado levará de volta à página de escolha de histórias. 

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6 – O ícone “Pesquisar”, quando clicado, levará à página de buscas do Google com informações sobre o Dia da Mulher. 

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7 – Ao finalizar a história, você será redirecionado para a página de escolha de histórias e toda história lida estará marcada com esse símbolo. 

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8 – Além disso, você pode compartilhar as historinhas com seus amigos, em suas redes sociais. 

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LAERTE

Laerte Coutinho OMC é uma cartunista e chargista brasileira, nascida em 1951, considerada uma das artistas mais importantes na área. Começou sua carreira profissional na década de 1970, com o personagem Leão para a revista Sibila. Ainda estudante, fundou com Luiz Gê a revista Balão e trabalho nas revistas Banas e Placar.

Em 1974, fez seu primeiro trabalho para um jornal, a Gazeta Mercantil. No mesmo ano, ganhou o primeiro prêmio no 1º Salão Internacional de Humor de Piracicaba, com a charge “O Rei Estava Vestido”.

Quatro ano mais tarde, trabalhou em histórias do personagem João Ferrador, para a publicação do sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo. Pouco tempo depois, fundou a Oboré, uma agência especializada em produção de materia de comunicação para sindicatos. Em 1986, a editora publicou o livro Ilustração Sindical, com mil ilustrações, quadrinhos e caricaturas liberados para utilização dos sindicatos e outras instituições.

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Charge vencedora do primeiro prêmio no 1º Salão Internacional de Humor de Piracicaba / O Rei Estava Vestido / Laerte Coutinho

Também fez a cobertura jornalística de três copas: 1978 [para o jornal O Estado de S. Paulo], 1982 [para a Folha de São Paulo] e em 1986 [para O Estado de S. Paulo]. No final da década de 1980, publicou tirinhas e histórias em quadrinhos nas revistas Chiclete com Banana, Geraldão e Circo. Em 1985 lançou seu primeiro livro, O Tamanho da Coisa, uma coletânea de suas charges. Em 1991, a Folha de S. Paulo começou a publicar as tiras de Piratas do Tietê [revista com charges da artista].

Em 2009 foi convocada para participar do álbum MSP 50, em homenagem aos 50 anos de carreira de Maurício de Sousa, criando uma história protagonizada por Franjinha e seu fiel escudeiro, o cachorro Bidu. Em 2014 passou a publicar charges para a Folha de S. Paulo. Atualmente, também, lança álbuns com coletâneas de suas tiras, principalmente pelas Devir Livraria e L&PM Pocket.

De acordo com o portal Terra, Laerte chegou a se classificar como “crossdresser”, hoje se vê mais como travesti, mas no geral sente-se confortável em se afirmar como pessoa transgênero.