Descobrimos um antiquário incrível que é uma verdadeira viagem no tempo em Goiânia

Um paraíso para colecionadores e apreciadores por objetos antigos

Yasmim Fleury
Por Yasmim Fleury
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O mercado de antiguidades em Goiânia vem crescendo a cada dia, e cada vez mais os aficionados por peças raras e cheias de história.

Em suas andanças pela cidade, o fotógrafo do Curta Mais, Marcos Aleotti, encontrou em pleno Jardim América um daqueles achadinhos incríveis escondidos pela capital. O antiquário parece mais um grande museu de antiguidades, e é uma verdadeira viagem no tempo e um paraíso para qualquer colecionador de objetos antigos.

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História

Esse achadinho teve início a quase 20 anos atrás, quando o proprietário Carlos José Amaral, apaixonado por antiguidades, começou a brincadeira de comprar peças antigas para restaurar. Antes os objetos serviam de decoração para sua casa, até que Carlos teve a ideia de convidar amigos para conhecer e comprar as peças já restauradas.

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No final da década de 90, ao ver que o mercado estava propício para este tipo de vendas, o entusiasta montou uma pequena loja de apenas 40 metros quadrados. Com o tempo a loja foi crescendo e tomando grandes proporções e seu trabalho de restauração ficou conhecido em Goiânia. Hoje, com quase 20 anos do antiquário, Carlos compra, vende e restaura todo tipo de objetos antigos e, inclusive, faz restaurações de casarões antigos pelo interior goiano.

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O Antiquário

No Baú e Cia – Atelier e Antiquário é possível encontrar todo o tipo de antiguidades, objetos de arte, móveis antigos, prataria, objetos de decoração, relíquias brasileiras e europeias, cristaleiras e penteadeiras de 1950, toca-disco portátil, rádios e vinis, aparadores coloniais, oratórios, peças portuguesas, galão de combustível da Segunda Guerra Mundial e até mesmo um carro de boi e uma lambreta de 1962.

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Galão de combustível da Segunda Guerra Mundial

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Carro de boi

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Lambreta de 1962

 

Como o lugar tem uma infinidade de objetos, vale a pena ir com tempo para garimpar. O galpão tem curiosidades de todos os tipos, o que o torna um local para resgatar tradições, culturas e histórias. 

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Além do térreo e o andar de cima, que guardam as relíquias prontas para ser encontradas, ao fundo há uma oficina de restauração e no subsolo tem uma adega com garrafas, engradados e garrafões de bebidas antigas.

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Como se não bastasse as raridades que vão te encantar, você terá o prazer de ouvir de Carlos e Hamilton (funcionário do local), inúmeras histórias relacionadas à cada móvel  e objeto. Eles são verdadeiros conhecedores do assunto, vale o bate-papo!

 

Relíquias

Por lá é possível encontrar peças com mais de 300 anos, como:

– uma escrivaninha ‘tipo xerife’ – que é um móvel colonial americano entalhado;

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– uma licoeira ‘estilo manuelino’, também chamado de gótico português tardio ou flamejante –

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Ambas as peças são aproximadamente do ano 1700, verdadeiros tesouros para os amantes de coleções.

 

Proposta

A proposta do antiquário é sempre manter e conservar ‘o antigo’. Segundo Carlos, “a história não pode ser eliminada. Um país sem história, eu acho que é um país fraco, frágil. Então temos que ter uma história para amparar o que a gente fala, até mesmo a história dos móveis e a descendência das famílias. Os móveis contam isso, contam a descendência de certas famílias. A história, para mim, é até mesmo mais importante do que a própria peça”.

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Além de restaurar móveis e todo o tipo de objetos antigos, o antiquário oferece um curso de restauração e pinturas.

 

Clientes

O público do antiquário é bastante eclético. Por lá passam pessoas que vão desde colecionadores, até decoradores, designers de interiores e grandes personalidades. Cantores como Orlando Morais e Jorge (da dupla com Mateus) já fizeram compras na loja.

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Dica

Vá com tempo para poder garimpar por todo o antiquário. Lá é possível encontrar peças únicas e verdadeiras raridades com grande valor histórico.

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Endereço: Avenida C-197, quadra 534, lote 02 – Jardim América

Telefone: (62) 3252-1749

Fotos/Pauta – Marcos Aleotti