Conheça as alergias mais raras do mundo

Na segunda-feira (08/07) é comemorado o Dia Mundial da Alergia! Confira uma lista com as alergias mais estranhas registradas no mundo

Tainá Luíza Barreto Marques
Por Tainá Luíza Barreto Marques
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Na segunda feira (08/07) é celebrado o dia Mundial da Alergia. A data foi criada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do tratamento das alergias, visto que certos casos podem levar à morte. 

A alergia é definida como uma reação exagerada do organismo frente a estímulos comuns do meio ambiente, como por exemplo, a alimentos, medicamentos, poeira, ácaros, pólen e fungos. O número de pessoas alérgicas vem aumentando rapidamente e para lidar bem com os sintomas, é importante se manter atualizado sobre o assunto.

Confira a seguir uma lista com as alergias mais estranhas registradas no mundo.

1. Alergia ao sol

É comum ver pessoas que tem alergia à luz solar, mas existe um tipo de reação mais rara, a urticária solar. Esta doença faz parte das urticárias físicas, assim como a urticária aquagênica, e causa vermelhidão, pinicação, coceira e formação de urticas após a exposição a UVA, UVB e/ou luz visível (luz solar ou luz artificial, de lâmpadas). Os sintomas podem aparecer em qualquer lugar do corpo ao ser exposto à luz, mesmo que o membro esteja coberto, se a luz passar pelo tecido os sintomas aparecerão. O tratamento da urticária solar depende da combinação entre medidas que minimizem a exposição solar e o uso de medicamentos. A melhor maneira de minimizar a exposição solar é o uso de filtros solares de amplo espectro que façam uma ampla proteção da UVA, UVB e luz visível. Também é indicado o uso de roupas com proteção UV e a fototerapia.

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2. Alergia à água

Popularmente chamada de alergia à àgua, a urticária aquagênica se trata de uma doença rara que não permite o contato com a substância, independente de sua temperatura ou origem. O contato causa pápulas foliculares pequenas com coceira e vermelhidão, geralmente nos membros superiores, e raramente causa sintomas sistêmicos como falta de ar. A prevalência da doença é maior no sexo feminino, especialmente na puberdade e pós-puberdade. A doença foi diagnosticada em menos de 40 pessoas no mundo todo. O tratamento mais usual é feito com o uso de anti-histamínicos de segunda geração, mas também podem utilizar a fototerapia ou emulsões de óleo em água. 

 

3. Alergia a rede wi-fi

O DJ Steve Miller desenvolveu um distúrbio raro, a alergia a ondas eletromagnéticas. Quando o DJ é exposto às ondas, o mesmo sente fortes dores de cabeça que o deixam desorientado. Existem poucos estudos conclusivos sobre este tipo de sensibilidade no mundo. Steve é obrigado a andar com um detector de wi-fi, mas conta que é quase impossível encontrar estabelecimentos sem wi-fi nos dias de hoje, obrigando-o a se isolar em uma casa com paredes protetoras de ondas eletromagnéticas.

 

4. Alergia ao sêmen

A hipersensibilidade ao plasma seminal humano é na verdade uma reação alérgica rara que surge como resposta do sistema imune às proteínas no sêmen do homem. É uma alergia mais comum em mulheres, mas também pode ser diagnosticada em homens, provocando sintomas como inchaço, coceira e vermelhidão na região da pele que entrarem em contato com o fluído. Em alguns casos, a alergia pode causar outros sintomas mais graves como fechamento da garganta e vermelhidão na pele. Quando um home tem alergia ao próprio sêmen, os sintomas também podem se manifestar de forma diferente, causando febre, coriza e cansaço após a ejaculação. O tratamento ideial é a utilização de preservativo durante as relações sexuais, evitando o contato direto da substância com a pele. Outros tratamentos podem ser indicados em casos específicos como mulheres que desejam engravidar ou homens que tem a sensibilidade ao próprio sêmen, como a utilização de antialérgicos ou, em casos mais graves, a injeção de epinefrina. Também é possível realizar um tratamento para mulheres que desejem reduzir a sensibilidade ao longo do tempo, para isso, o médico recolhe uma amostra do sêmen do parceiro, dilui e insere, a cada 20 minutos, pequenas amostras na paciente até atingir a concentração do esperma. Nestes casos, é esperado que o sistema imune deixe de responder de forma exagerado ao contato.

 

5. Alergia ao próprio filho

A britânica Joanne Mackie teve uma das reações alérgicas mais inusitadas do mundo. Ela desenvolveu bolhas e erupções cutâneas nas costas, pernas, braços e seios pouco depois de dar à luz ao seu filho James. Os médicos realizaram uma biópsia e constataram que ela havia desenvolvido a Penfigóide Gestacional, uma doença de pele rara causada por uma reação alérgica ao seu bebê. A alergia se desenvolve quando os anticorpos que atuam contra as proteinas do corpo se formam durante a gravidez. O tratamento pode ser feito através de corticoides tópicos, que se mostram bastante eficazes nesses casos, reduzindo a alergia e possibilitando o contato da mãe com o bebê.

 

6. Alergia à exercícios físicos 

Parece a desculpa perfeita para escapar da academia, mas é na realidade uma condição extremamente rara conhecida por Anafilaxia Induzida pelo Exercício. Se trata de uma reação alérgica que está relacionada aos alimentos ingeridos antes da prática de exercícios. Esta reação ocorre geralmente quando a pessoa atingida é alérgica a certos alimentos ou medicamentos. Os alimentos mais comumente envolvidos são o trigo, os frutos do mar, o leite de vaca e o amendoim. Curiosamente, exercícios aeróbicos isolados, assim como somente a ingestão dos alimentos alergênicos sem exercícios associados, não causam anafilaxia nos pacientes. Os sintomas incluem fadiga, rubor, aumento da sensação de calor, angioedema, broncoespasmo, hipotensão e choque cardiocirculatório. No tratamento é recomendado evitar a ingestão dos alimentos que desencadeiam a reação quando possível, evitar praticar exercícios em locais de alta exposição ambiental e evitar se exercitar em condições climáticas extremas evitar o exercício em condições climáticas extremas.

 

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