Casos de conjuntivite aumentam após o carnaval em Goiânia e preocupam Secretaria de Saúde

Veja o que fazer para evitar contágio e como cuidar

Júlia Marreto
Por Júlia Marreto
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A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) tem registrado aumento nos casos de conjuntivite e surtos da doença estão sendo monitorados. Os primeiros registros de atendimento de casos da doença foram registrados nos Cais (Centro de Assistência Integral à Saúde) Amendoeiras e Chácara do Governador. Seguidos de surtos intradomiciliares, em moradores da região Leste da capital.

De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde da SMS, Flúvia Amorim, ainda não se sabe ao certo qual é o agente que circula na cidade. De acordo com ela, “Pode ser viral ou bacteriana, mas é preciso investigar”. Casos de conjuntivite têm sido registrados desde o início do ano, em diferentes estados e cidades goianas.

A doença é causada por vírus, bactérias ou fungos, por isso a transmissão ode ser feita por contato ou pelo ar. Aglomeração de pessoas faz com que ela se espalhe mais rápido. Motivo que faz a Secretaria de Saúde se preocupar mais, após o carnaval.

A doença

Se trata de uma inflamação da conjuntiva, membrana fina e transparente que reveste a parte frontal do globo ocular (aquela parte branca dos olhos) e o interior das pálpebras. Geralmente, ataca os dois olhos e dura de 7 a 15 dias.

As causas mais frequentes são traumas, alergias, irritações químicas (como o contato de protetores solares e suor), infecções por vírus, bactérias ou fungos. ‘Como as causas mais frequentes são as infeções e alergias, os pacientes que apresentam os sintomas devem procurar o serviço de saúde e evitar a automedicação’, destaca Flúvia Amorim.

Para se prevenir

Medidas de higiene são fundamentais, para reduzir as chances de contágio e transmissão. O ideal é higienizar o rosto e as mãos com frequência, utilizando água e sabonete líquido. Álcool em gel é uma opção para as mãos.

Também deve-se evitar coçar os olhos e tocar em objetos, assim como aumentar o intervalo de troca de toalhas ou utilizar materiais descartáveis para enxugar rosto e mãos. Produtos de uso pessoal, como maquiagens, não devem ser compartilhados.

Segundo a superintendente, aqueles que já estão infectados devem adotar medidas para evitar a transmissão, higienizando mãos e rosto, além de evitar locais muito cheios, como escolas, creches, trabalho, piscinas, academias, bares e clubes, além de trocar as fronhas dos travesseiros diariamente.

capa: reprodução da internet