Bolsonaro aciona Moro no caso Marielle e ataca Globo: Assista ao vídeo

A defesa contesta o depoimento do porteiro e diz que seria uma tentativa de atacá-lo

Hérica Bianchi
Por Hérica Bianchi
f37f47ee30638fc7a40d785eefc2e98b

Na noite de terça feira (29), o Jornal Nacional mostrou fatos novos sobre o caso Marielle e afirma denúncias que envolvem a família Bolsonaro. O nome do Presidente ‘Bolsonaro’ foi citado pelo jornal sobre um dos casos mais repercutidos na televisão. 

O Presidente respondeu prontamente ao JN, fazendo duras declarações ao povo brasileiro sobre a Rede. Bolsonaro se isentou de responsabilidade pelo crime, em suas declarações ele fala sobre ser importunado, e à perseguição que consequentemente sua família sofre de todos os lados: “Todo mundo é suspeito na minha família, eles querem prender um filho meu, quando prenderem um filho meu estarão satisfeitos”.

De forma agressiva, o Presidente faz declarações à Rede Globo: “Teremos uma conversa em 2022, e eu tenho que estar morto até lá, porque o processo de renovação da concessão não vai ser perseguição. Não vou conversar com vocês da TV Globo. Não vai ter jeitinho pra vocês nem para ninguém”. Afirmou Bolsonaro.

A reportagem ainda fala sobre o acesso da Polícia Civil do Rio de Janeiro ao caderno de visitas do condomínio onde Jair Bolsonaro possui uma casa. O porteiro do condomínio faz declarações que comprometem o Presidente. Ele diz que na noite da morte de Marielle Franco, Élsio Queiroz, um dos envolvidos no crime, anunciou na portaria que iria à casa de Jair Bolsonaro, quando na verdade seguiu direto para outra residência, a de Ronni Lessa (acusado de matar Marielle e Anderson), como mostram as gravações do condomínio. No dia da visita Jair Bolsonaro estava em Brasília segundo a lista de presença da Câmara dos Deputados. O jornal também declarou que “A citação do nome do presidente torna obrigatório que STF analise o caso”.

Após fazer acusações a Rede de TV ele diz: “Estou à disposição para falar nesse processo, conversar com esse delegado sobre esse assunto, pra começar a colocar em pratos limpos o que está acontecendo no meu nome. Por que estão querendo me destruir?”, afirmou o Presidente.

Já na manhã desta quarta feira (30), Jair Bolsonaro acusou o governador Wilson Witzel (PSC), dizendo que ele já havia lhe contado sobre o depoimento do porteiro, em um evento no Clube Naval do Rio de Janeiro, há 21 dias atrás: “O senhor Witzel estava conduzindo o processo com o delegado da Polícia Civil para tentar me incriminar ou pelo menos manchar o meu nome com essa falsa acusação, que eu poderia estar envolvido na morte da senhora Marielle.” E ainda afirmou que algo está errado na condução deste processo, e diz que o porteiro é uma vítima no caso, feito de laranja.

Witzel devolveu as acusações do Presidente se defendendo “Lamento profundamente a manifestação intempestiva do presidente Jair Bolsonaro. Ressalto que jamais houve qualquer tipo de interferência política nas investigações conduzidas pelo Ministério Público e a cargo da Polícia Civil. Em meu governo, as instituições funcionam plenamente e o respeito à lei rege todas nossas ações”. Afirmou o então governador em nota publicada em seu Twitter.
Em defesa do Presidente seus advogados contestam o depoimento do porteiro e diz que seria uma tentativa de atacar o presidente. Bolsonaro disse que acionou Sérgio Moro para que o porteiro seja ouvido pela Polícia Federal.

2f60fe1a65beeb3c57293c9c1194f409.png

Siga Curta Mais nas redes sociais:

Curta Mais no Facebook

Curta Mais no Instagram

Curta Mais no Twitter