O Ministério do Trabalho divulgou uma pesquisa apontando que a participação das mulheres no mercado formal de trabalho passou de 40,85% no ano de 2007 para 44% em 2016. Nesse mesmo período, as trabalhadoras diminuíram a diferença salarial em relação aos homens de 17% para 15%. O Distrito Federal é a única unidade da federação em que o rendimento das mulheres é maior do que o dos homens.

Aqui, o salário médio de uma trabalhadora é de R$5.261,80, enquanto que o dos homens é de R$5.196,10. Os estados com menor desigualdade salarial (remuneração média em relação aos homens) são Alagoas e Pará, onde o sexo feminino ganha o equivalente a 96,7% e 96,2% dos salários pagos ao sexo masculino, respectivamente.

A desigualdade salarial ainda continua significativa, mas a diferença diminuiu nos últimos dez anos. Exemplo disso é que em 2007 o rendimento dos homens era de R1.458,51 e o das mulheres de R$1.207,36 – 17% de diferença. Em 2016 os dados registravam em média R$3.063,33 para os homens e R$2.585,44 para as mulheres.

Nos estados em que a desigualdade salarial é maior, estão São Paulo em primeiro lugar – mulheres ganham 80,2% da remuneração masculina; Santa Catarina com 80,7% e em terceiro o Espírito Santo, com 80,8%.

Fonte:Ministério do Trabalho.