Desempregado e com dívidas, homem acha carteira com R$ 4 mil e devolve dinheiro

Walter Hudson estava tentando conseguir um empréstimo em agência bancária quando encontrou o dinheiro. A PM retribuiu a ação com uma vaquinha para ajudar o homem; confira

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Por developer

Walter Hudson, 47 anos, motorista desempregado e endividado estava em uma agência bancária, no Recanto das Emas, quando encontrou no chão uma carteira com R$ 4 mil. Não teve dúvida: começou a procurar o dono na mesma hora.

O caso aconteceu por volta das 15h do dia 08, (segunda-feira) no Recanto das Emas (DF) . “Eu estava no banco para conseguir um empréstimo e pagar as contas, já que tem um tempinho que não encontro emprego como motorista. Aí, quando já estava saindo, vi a carteira e já comecei a pensar como achar o dono. Pensei em entregar para os funcionários da agência, mas não sabia se eles iam conseguir encontrar, então levei para casa e comecei a busca”. Afirma.

Ao ver uma viatura da Polícia Militar ele logo foi atrás pedir ajuda. Os policiais viram que se tratava do sargento José Pereira, da própria PM. José Pereira tem 50 anos e estava em casa quando foi informado que seus documentos e dinheiro haviam sido encontrados. “Eu tinha nela R$ 3.445 em dinheiro e um cheque de mais de 600 reais, tudo para pagar minhas contas”, disse o sargento.

Os militares organizaram o encontro dos dois e o resultado foi emocionante. Ambos choraram emocionados “Dei um abraço forte no Walter e as lágrimas quase escorreram, não só pelo valor, mas também pela ação dele, que está sem emprego, teve um empréstimo negado e mesmo assim veio atrás de mim”, contou José Pereira.

A história sensibilizou os policiais e eles resolveram retribuir a boa ação com uma vakinha para arrecadar os R$ 900,00 reais que o motorista tentou pegar de empréstimo no banco e não conseguiu. O sargento foi o primeiro a contribuir, com R$ 500.

“Ainda acredito que existem pessoas honestas no país, mesmo com tudo que está acontecendo. E fazer o bem é a melhor coisa, porque você dorme tranquilo, tem a consciência limpa. Não adiantava nada ficar com o dinheiro e me sentir mal depois”, ensinou Walter.

Capa: Divulgação/PMDF