13 lugares mal assombrados em Brasília

Entre prédios abandonados, colégios e monumentos, a cidade tem vários pontos em que coisas (muito) estranhas acontecem

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Por developer

A época do Halloween ou um dia de sexta-feira 13 faz florescer um lado muito especial da imaginação humana. Nessas datas são difundidas muitas histórias sobre pessoas e lugares de arrepiar.

Brasília não poderia ser diferente. Mesmo com pouco tempo de existência, a cidade é repleta de histórias amedrontadoras, lendas, becos e prédios abandonados, sendo um prato cheio para os amantes de um bom causo de terror.

O Curta Mais apurou e, para a data não passar em branco, elaborou uma lista com 13 lugares pra lá de arrepiantes em Brasília

Confira um pouco da história deles logo abaixo:

1. Teatro Nacional

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Muitos funcionários do Teatro já se assustaram ou viveram momentos de terror por lá, influenciados pelas lendas de fantasmas que frequentariam os corredores e passagens subterrâneas do prédio piramidal, projetado por Oscar Niemeyer. Alguns dele têm medo de andar sozinhos pelo teatro.

Os relatos rondam sempre os mesmos fenômenos: elevadores que andam sozinhos, uma bailarina que dança à noite e instrumentos que tocam sozinhos.

2. W3

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Esta é uma das histórias mais populares da capital. Segundo a lenda, após a inauguração da cidade, um taxista passava de madrugada pela W3 e recebeu o sinal de uma mulher loira. A moça, que exalava um perfume muito forte, pediu para ser levada ao cemitério. Na chegada, o cheiro desapareceu antes que a moça abrisse a porta e quando o motorista olhou para trás, ela havia desaparecido.

Muitos taxistas mais antigos conhecem a história e até hoje não param de jeito nenhum para loiras na W3 durante a madrugada.

3. Ermida Dom Bosco

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Não são poucos os relatos, por parte dos aventureiros que visitam a Ermida durante a madrugada, que dão conta do avistamento de um vulto de um padre usando uma batina preta muito parecida com a que usava o sacerdote Dom Bosco, que profetizou o nascimento de Brasília há mais de 130 anos.

4. Colégio Militar de Brasília

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Em meados de 2003, o assunto mais comentado entre os estudantes fardados do CMB dava conta de uma história ocorrida no banheiro da sétima companhia (o equivalente ao oitavo ano hoje em dia).

Nele, quatro alunos resolveram brincar de Jogo do Compasso. No meio da brincadeira, uma torneira do banheiro ligou sozinha, uma porta abriu e um vulto voou em direção a uma das moças, fazendo ela cair no chão e se debater.

Quando a ajuda chegou, um capitão, comandante da companhia, começou a dar bronca nos alunos envolvidos, no que foi imediatamente repreendido pelo Capelão Militar, que disse: “Hoje, pelo menos, não diga nada a esses jovens. Só eles sabem o que acabou de acontecer neste banheiro”.

Por muito tempo, o banheiro permaneceu fechado e a entrada nele, proibida.

5. Hotel Nacional

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É conhecida entre os funcionários e os hóspedes mais frequentes de um dos hoteis mais tradicionais da cidade a lenda de uma mulher que circula em um dos seus andares.

De vestido branco e sempre de aparência serena, ela muitas vezes é tomada por uma hóspede ou funcionária pelos clientes ou mensageiros novatos.

6. Ministérios

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É sabido por todos que ocorreram muitos acidentes de trabalho durante a construção da cidade. Segundo Hélio Queiroz, em seu livro ‘1001 Coisas que Aconteceram em Brasília e Você Não Sabia’, as obras em que sucederam mais mortes foram as dos ministérios.

Por dia, eram registrados dois ou três acidentes em cada edifício. Em muitas dessas vezes, as vítimas morriam na hora e os enterros ocorriam no próprio canteiro de obras.

Em um dos casos, um operário se desequilibrou e caiu dentro da coluna de concreto que estava sendo enchida. “O mestre de obras não tinha autoridade para mandar abrir a coluna, e a concretagem continuou”, relata Queiroz.

Hoje em dia, segundo vários relatos, é possível ver vultos estranhos do que seriam os espíritos destes operários pelos corredores dos edifícios.

7. Memorial JK

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A obra, que foi erguida em homenagem ao fundador da cidade, guarda vários pertences do ex-presidente, como livros, fotos, roupas, carro, etc.

Além dos bens materiais, o corpo de Juscelino também descansa no memorial. À noite, nenhum funcionário ousa chegar perto da sala onde ele se localiza.

8. Panteão da Pátria

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Um dos pontos mais interessantes e nem sempre muito lembrados pelos turistas na cidade é o Panteão da Justiça. Mas não são poucos os relatos de pessoas que desmaiaram sob a iluminação que atravessa o grande vitral vermelho no segundo andar.

A atmosfera escura, densa e sufocante do lugar não ajudam a torná-lo menos assustador. Há quem diga que uma aura negativa carrega o ar da construção.

9. Apartamento na 407 Norte

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Não faz pouco tempo que um apartamento no primeiro andar de um dos blocos da SQN 407 deixou de figurar nos anúncios de aluguel nos classificados dos jornais. Antes disso, foram vários os inquilinos que passaram por lá em um curtíssimo intervalo de tempo. Os vizinhos do apartamento perderam as contas de quantas pessoas residiram no local.

Todos saíam às pressas, da noite para o dia, algumas vezes sem fazer questão de recolher os próprios pertences. 

Seus proprietários tentaram pô-lo à venda nos anos 90, mas a reputação do endereço sempre chegava aos novos compradores antes de a transferência do imóvel ser concluída.

Há quase vinte anos, as portas do local permanecem trancadas, mas os vizinhos juram que ainda escutam barulhos de gritos, choros e objetos arrastando vindos lá de dentro.

 

10. Faculdade de Educação da UnB

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A construção da Universidade de Brasília foi um verdadeiro caos. Com prazos de conclusão muito curtos, o responsável pela construção proibiu que os funcionários interrompessem os trabalhos.

Naquele ano, as constantes e intensas chuvas causavam alguns desmoronamentos. Um deles matou oito funcionários, mas, por motivos desconhecidos, a história repassada à imprensa dava conta de apenas dois (que inspirou o nome do Auditório Dois Candangos).

11. Palácio do Planalto

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Muitos poderiam pensar que a lenda aqui é a de um ser vampiresco, nocivo a muitas pessoas, que de vez em quando é visto pelo lugar, mas não.

A história é bem mais antiga e remonta aos primórdios da capital. Diz ela que um Dragão da Independência perdeu a cabeça em um acidente de serviço. Pelo que falam, ele desmaiou, caiu da rampa e bateu com a cabeça no chão.

Desde então, dizem avistar um Dragão sem cabeça vagando pelos arredores do prédio, principalmente à noite.

12. Antiga Piscina com Ondas

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Desativada há vinte anos, a Piscina de Ondas do Parque da Cidade já foi um dos pontos de encontro mais importantes de Brasília.

Diz a lenda que, ainda hoje, durante a madrugada, é possível ouvir os gritos de socorro das pessoas que, infelizmente, morreram afogadas nas águas agitadas da piscina.

Quem se habilita a ir lá conferir?

13. Museu Nacional

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Com um vestido branco esvoaçante, a mesma figura já foi vista em várias localidades na capital. Nos últimos anos, porém, os relatos se concentram na região do Complexo Cultural da República.

Mais precisamente no Museu Nacional.

Dizem que se trata da Arquiteta de Branco, uma mulher que integrou a equipe de profissionais que auxiliou nos esboços de Brasília.

Acometida por uma forte tuberculose, a arquiteta nunca pôde ver erguida a cidade que ajudou a construir. Pelo menos não em vida…